domingo, 15 de março de 2009

Pedro - 01D














Eu, Pedro, que virou Drixco ou Seriguela (que seria Suricata) para os mais íntimos (e algumas pessoas ainda falam Picolé, mas nada no sentido fálico), saí da Unicamp para curtir a vida enfiado no meio do mato. Quando digo mato, acredite, é mato mesmo, a não ser que o leitor apenas considere gramíneas como mato e não inclua floresta nisso.
Pois bem, sendo assim, fui curtir um trampo jóia no Pantanal, numa fazenda de ecoturismo próximo à Corumbá/MS, e lá, como todos sabem, é mato de verdade e tem bastante coisa pra biólogo ver. Neste lugar virei Piladinho (branco e magro).
Cansei do Pantanal, estava estafado de ficar trancafiado numa fazenda e decidi por tentar mais uma vez o mestrado, mas agora na biologia. Escrevi projeto, achei orientador e fiz a inscrição, mas às vezes acontecem coisas inesperadas (alguns chamam isso de destino, presente de deus, tinha que acontecer porque estava escrito, essas besteiras) e me chamaram para trabalhar em Mamirauá, uma reserva, chamada de Reserva de Desenvolvimento Sustentável, no meio da Amazônia (aqui, quando digo meio é porque é no centro mesmo), cuja cidade principal é Tefé/AM. Aqui também tem muita coisa bonita e que qualquer biólogo do mundo gostaria. Aliás, qualquer pessoa se sensibiliza (até eu, o “coração de pedra”) com a beleza da Amazônia. E agora pode me chamar de Pedro Quati.
A vida muda e não posso reclamar (é tudo diferente, mas ainda assim é legal), porém sinto falta das Swingers (é o nome de uma balada, nada de troca de casais) com os amigos, do Star Clean (principalmente quando decidíamos ir lá de última hora), do Ponto Final, das inúmeras festas, das conversas na Toca, das conversas no Bello (nome da cantina. Ninguém ficava sentado num cara chamado Bello), do Brix (mas esse acabou faz tempo), do futebol (4 vezes por semana, pelo menos, durante 6 anos) e de chegar no treino de sexta ainda meio bêbado e sem ter comido nada, dos churrascos e... Como diria Roberto Carlos, “foram tantas emoções”. Pois é, o banzo bate forte e repetindo o que disse o Egito : “é foda ser adulto”.

Pedro
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sexta-feira, 13 de março de 2009

Egito - 01D


Eu num sou o Barrão. Eu sou o Egito, uma pessoa objetiva e com facilidade de se expressar, da turma 01d da biiiiio e de mestrado da biologia celular pela segunda vez (agora eu defendo!). Meus motivos de não defender na primeira vez se assemelham com os do Barrão (mas eu não sou ele!). Eu sou daltônico, por isso organizei o CAEB de 2003 e quase virei mundrungo entrando no DCE, mas fiquei puto com o pensamento radical de uns maconheiros lá e desencanei dessa vida. Ainda bem.
Engordei 16kg na faculdade e mais 12kg depois da faculdade. Não como ninguém porque sou daltônico (como o Barrão). Nunca tinha perdido uma INTERBIO. Depois da faculdade já morei em Brasília. Como sou a pessoa sortuda mais azarada que conheço, arrumei um emprego bom mas tive que morar em Macapá. Estou fora há 2 anos e já tive que perder 2 INTERBIOs por isso. Mas do meio do mundo tenho viajado a trabalho pra lugares muito lokos desse Brasil como Tailândia do Norte, Paragominas, Castanhal, Belém, Brasília, Mato Grosso, Manaus, Rio de Janeiro, Fortaleza, Calçoene, Oiapoque, Amapá (o município), Laranjal do Jari, Ferreira Gomes, Porto Grande, etc... e até Guiana Francesa!
Vivi muitas coisas malucas na biologia, mas as coisas da minha vida continuam a me surpreender. Isso é da hora. Não casei. Não tenho filhos. Não uso drogas. Não faço esportes (tento!). Não paro de beber, peidar nem de falar "obrigado desculpa". Como o Barrão, tenho saudades dos amigos doentios. É foda ser adulto.
Beijos.
Obrigado desculpa.
Egito
http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?origin=is&uid=5669646498749300509

Só uma pequena informação sobre essa foto abaixo: estávamos em Natal, passeando no carro do pai do Egito, e um celular não parava de tocar (o cel do pai dele). Procuramos em toda parte, e não achávamos. Quando ele parou o carro e comecei a ligar pra ele para acharmos, olha onde tava... (zapa)



quinta-feira, 12 de março de 2009

PROCURADOS

coloque aqui em forma de comentários quem vc quer saber onde está...
vou editando esse tópico aos poucos
encabeçando a lista estão:
1. brunão (julia disse que tá em Caraguá)
2. tchaca
3. neb (faz mestrado na rural e já já escreve aqui, calma!!!)

Barrão 98D


OK. O Zapa se arrasou quando me pediu pra escrever, porque quando vou explicar alguma coisa a alguém gosto de explicar nos menores detalhes, então prepara que o texto vai sair maior que a encomenda. Nunca me pergunte onde fica a padaria.

Bom... eu sou o Barrão, logicamente meu nome não é "Barrão", mas isso é uma outra história. Um buneko que frequentou a Biiiiio entre 98 até 2006 ou nem sei mais quando. Nesse tempo tive a sorte e o prazer (será??) de conviver com ilustres e seletas pessoas a quem sempre considerarei como grandes amigos. O dono desse blooooogggg é uma delas.

Que fim levei eu? Na verdade a gente não tem um "fim". A minha história e a de todo mundo se atualiza de tempos em tempos. Escreverei sobre o que aconteceu comigo desde então.

Depois de me formar eu, assim como 99% de quem se forma aí, fui levado a começar um mestrado. Era em genética, que era a matéria que eu mais gostava, assim como Biologia era o que eu mais gostava no Ensino Médio. Só que fazer mestrado não é mais aprender sobre o que você gosta, e sim pesquisar sobre o que você gosta. E olha minha cara de pesquisador. (o.O) Deu certo? Não. Eu arrancava direto, o projeto era mirabolante demais, meu orientador, viado assumido por sinal, não que profissionalmente isso atrapalhasse, mas na convivência sim, (sou preconceituoso? Talvez.) não me acompanhava direito porque era muito ocupado, enfim. Não deu. Perdi bolsa e tudo mais que eu tinha. Até então meu pai já não me mandava mais dinheiro, mesmo porque já era vergonha 24 anos eu pedir mais, então eu fui arrumar emprego.

Até então pensava que tinha lá vocação parar ser professor, pois na verdade eu não gosto de Lab. Gosto de gente. Ensinar é legal e tudo mais. Meu currículo teria UNICAMP escrito nele e tal. Mas eu esqueci que em Campinas, ter UNICAMP escrito no currículo não era grande coisa. Sem experiência complica também. Acabei arrumando emprego na Claro, pra vender celular pra empresa. No começo era loko, aprendi muita coisa, continuava vivendo com os meus camaradas e tal. No final se tornou ruim, porque o mercado saturou do nada, eu me estressava mega e eu fiquei pobre.

Nesse momento eu vim pra Joinville. Meu pai e meu irmão estavam aqui a uma carinha, meu pai propôs deu ficar um tempo até arrumar emprego e eu vim. Joinville assim como toda Santa Catarina em geral, é muito legal, organizado e bonito. Tem Oktoberfest, tem praia maneira, mulherada, é mais seguro e tal.

Arrumar emprego de cara não foi fácil mesmo com o UNICAMP no currículo. Tem que ter experiência. Acabei antes trabalhando no administrativo de uma empresa aqui, com papelada, computador, essas coisas e depois sim consegui trabalhar como professor pelo SESI. Era EJA (Supletivo) vinculado a empresas da região, para educação dos trabalhadores. Ensino fundamental e médio. Aí sim comecei a fazer algo que curti realmente. Trabalhei por 3 anos lá, mas o tempo vai passando e pequenas coisas vão se tornando grandes.

Pra quem pensa em dar aula, saiba já do seguinte. Ensinar, lá em cima do tabladinho, escrevendo no quadro, explicar a matéria, responder dúvida é realmente muito bom. Mas ao redor disso existem encheções de saco em geral que vão te trincando com o passar do tempo. Aluno chato (tanto o pestinha, quanto a cdf), fazer prova, corrigir prova, folha de chamada, folha de nota individual pra cada aluno, com a data em que realizou a matéria, tudo na mão e no computador. (o computador veio facilitar a vida, mas precisa da assinatura de cada um, logo, são dois trabalhos), agora o principal: pedagogas. Pra que serve uma, ou um pedagogo? Na teoria seria alguém pra melhorar a qualidade do ensino. Na prática alguém que leu muito livro inútil, nunca pegou em um giz e quer saber mais sobre como você deve gerenciar e planejar sua aula do que você. Por exemplo as EL’s (não lembro mais a sigla pra explicar pra quem não sabe o que é) não me serviram rigorosamente pra nada. Assim como um pedagogo pra orientar um professor também não. (Se você é pedagogo, se ofendeu e quer argumentar fique a vontade)

Por causa dessas pequenas encheções que no fim se tornam grandes acabei arrumando confusão com quem não devia e fui mandado embora mês passado, e estou sem emprego no momento.

Não sei ainda o que vou fazer e muita coisa me passa pela cabeça. Não sei se vai dar certo dar aula em outro lugar. Por achar que as “encheções” variam de escola pra escola, ainda procuro lugar pra dar aula. Mesmo porque “encheções” vão existir em qualquer emprego. Queria talvez abrir um negócio qualquer pra eu tocar. (Estou pensando no que seria ainda). Como disse um empresário famoso que não lembro o nome: “A chance de você ficar rico trabalhando pra você é 100 vezes maior do que trabalhando pra outros”. Poderia ser desde bar, ou campinho de futebol pra alugar, estacionamento, até Lan House. Não adianta abrir um negócio que eu não entenda nada. (Loja de cosméticos. ¬¬). Penso até em fazer medicina. (Sim, “chupa medicina”, mas se o cara é biólogo você pergunta com o que ele trabalha, pra um médico não. E levanta a mão quem conhece um médico que ganha menos de mil reais. E bem ou mal, sarar os outros é loko.). Fora isso ainda estou meio perdido, sobre o que quero e fazer da vida. Pra entender mais o porquê de estar perdido preciso descrever a vida pessoal.

Saí daí solteiro. Aqui realmente tem muita mina bonita e elas são mais “gente boa” na balada. Quando você chega e fala “oi” elas não te jogam spray de pimenta. Elas falam “oi”. Copiando frase do Jorge: “As minhas chances aumentam consideravelmente quando consigo engatar uma conversa”. Por isso esse fato do “oi” respondido é uma boa pra quem tava acostumado com “oi” e levava choque daquela maquininha. (ta ligado? De filme.)

Conheci umas mais outras menos até que conheci a Renata. Uma pessoa especial com quem estou até hoje. Moro junto com ela e a filha dela, Isabella, que tem 9 anos. Passamos hoje por um momento difícil no relacionamento, mas acredito que passageiro. Com ela tive um filho, o Felipe. (planejado? Não, mas até aí se só nascesse neném planejado não ia ter ninguém no mundo.) Isso SIM foi o que mudou minha vida. Hoje não penso mais exclusivamente em mim. Minha responsabilidade pulou de 5, pra 85 (0 a 100). Hoje eu penso em mais de 15 dias no futuro. Penso em anos no futuro. Acredito que só vai entender realmente quem também tem filho. É um trabalho, uma pressão e dedicação intensas, mas ao mesmo tempo a maior alegria da vida de uma pessoa.

Bom, falei que ia ficar grande.

Obrigado e desculpa!

Barrão
http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?origin=is&uid=15541479268754667152

PS: Troquei as fotos do elefantinho pq ele começou a chorar, vergonha do filho ver, essas coisas - Zapa

quarta-feira, 11 de março de 2009

Fabi - 99N

Então vou escrever resumidamente:
Deixei o doutorado porque estava sem bolsa e resolvi procurar emprego. Comecei a trabalhar na Inova, com a Tia do Bereba, uma "Santa Mulher", de lá fui pro Instituto Inovação, onde o Sabiá está trabalhando hoje,muito legal lá, mas eu queria ganhar mais, acabei conseguindo um emprego em São Paulo na BD como especialista de produto em Biologia Molecular e Proteômica, o trampo era muito legal, o salário justo mas a chefe também era uma "Santa Mulher", dai não durei muito. Sai de lá e voltei a procurar emprego, desisti mesmo da idéia do doutorado.
Agora estou trabalhando em uma empresa chamada Tyco Healthcare, também como especialista de produto, mas agora em eletrocirurgia, ou seja, passo o dia inteiro dentro de centros cirúrgicos auxiliando cirurgiões das mais diversas especialidades com equipamentos tipo: bisturi elétrico, seladores de vasos, suturas mecânicas, radio ablação de tumores etc... Estou gostando, o salário é bom, de vez em quando me sinto dentro de um episódio de House. A parte chata, por incrível que pareça, é ficar viajando o tempo todo, tem meses que dá raiva de pagar o aluguel.
Sinto falta do Handball, das festas, dos amigos, ou seja, da vida em neverland, mas infelizmente a gente tem que crescer, ou não? hahahaha
Em resumo é isso ai!"
http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?origin=is&uid=9366674680696906192

sexta-feira, 6 de março de 2009

Zapa - 01D



Eu continuo por aqui na Unicamp, fazendo doutorado com o Gonçalo.
Ainda treinando futebol de campo e basquete (ainda vamos ser campeões da interbio!!!). Este texto é só de teste, depois faço um melhor, ou não, hehe.

http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=15204101595395602569

pra que isso?

Ontem teve chopada da Bio, e no meio de uma das conversas surgiu:
"onde será que anda fulano??? o que será que tá fazendo da via?"
e me veio a idéia de fazer este blog, no estilo do blog do Milton Neves "que fim levou?"
A idéia é colocar aqui informações, fotos, com o que tá trampando, se ainda tá na biologia, essas coisas...
legal né?
não?
tão tá bom...